Tô de Saco Cheio 2

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Umas semanas atrás tirei um dia de folga do trabalho para descansar, principalmente da cabeça!

Quando as coisas se acumulam ou quando elas chegam a um fim eu sempre faço isso: saio da situação para poder pensar e recomeçar as coisas!

No semestre passado escrevi aqui sobre as coisas que me deixaram de saco cheio, mas de uma maneira bem geral. Já que estamos no meio do segundo semestre vou fazer uma outra lista de coisas que têm me deixado louco, ou seja, de saco cheio!

Nem vou reler o que escrevi antes, espero não repetir muito de coisas que me deixavam de saco cheio. Mas tenho certeza que sempre há novas coisas!

Sei que ninguém mais tem a ver com isso, mas preciso desabafar. Acho que gritar para desabafar de vez em quando faz bem, principalmente quando se tem amigos para poder fazer isso! Para minha sorte, além dos amigos, tenho este cantinho aqui para soltar os meus gritos! rs

* Políticos que afirmam ter entendido a insatisfação do povo das últimas manifestações, mas na verdade usam isso para continuar a fazer mais as mesmas coisas de sempre;

* Autoridades que se consideram acima da lei e não respeitam ninguém e nem às instituições;

* Autoridades negando a realidade e ficam reafirmando algo que eles inventaram para convencer as pessoas;

* Parte do povo que usa exclusivamente de sua condição de pobreza para reclamar e reivindicar ajuda do governo ou da sociedade;

* Pessoas que exigem seus “direitos”, mas nunca se lembram de seus deveres;

* Pessoas que se aproveitam das últimas ondas de protestos e manifestações populares para fazerem suas manifestações particulares.
Juntam-se umas 30 pessoas com uma proposta nem pé nem cabeça e já querem fechar avenida Paulista, atrapalhando tanta gente e todo o trânsito da cidade!

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* Pessoas que não param de querer enfiar na cabeça dos outros aquilo que foi bom para elas e acham que seria bom para os outros.
Aquele remédio que curou sua dor de estômago vai de maneira impreterível curar a dor dos outros ou o regime que a mantém magérrima fará qualquer outro emagrecer, mas de forma insistente e constrangedora.
O que mais irrita é essa insistência incansável e toda conversa que houver entre ambas as partes é só sobre isso!

* Pessoas que tentam conseguir o que querem fazendo chantagem emocional a qualquer momento;
De maneira conscientemente ou inconscientemente declara que tudo aquilo que fez ou faz é de coração: fez isso com muito carinho e fez aquilo com maior prazer. Dá vontade de dizer para pessoa não fazer mais, porque sinto-me emocionalmente sobrecarregado.

* Pessoas que acham que sabem o que você está pensando.
A pessoa olha para sua cara e acha que você está triste e começa a espalhar para todos que você está triste. O problema é convencê-la que você não está triste, o que é muito difícil; mal sabe que daqui a pouco você terá que convencer muitos outros.

* Pessoas pretensiosas que gostam de ensinar tudo e para todos.
O que não falta nesse mundo são pessoas que querem ensinar outros a como viverem. Elas sempre acham que sabem o que outros devem fazer ou se comportar ou tomar quais decisões. Essas pessoas geralmente acham que a sua própria vida é maravilhosa (o que não é na realidade) e precisam “espalhar” sua sabedoria a todos.

* Pessoas que acham que tudo deve ser compartilhado com outras pessoas.
Algumas podem até fazer isso com boas intenções, mas o resultado acaba ficando como exibicionismo e não compartilhamento! Pessoas falando alto ao conversar pelo celular, pessoas compartilhando o que estão ouvindo pelo celular no viva voz nos transportes públicos ou pelo potente som do seu carro, etc.

* Pessoas que querem levar vantagem de tudo e a qualquer momento.
Isso é muito deselegante e muitas vezes chega a ser grotesco. Pessoas abusam quando sabem que um buffet é à vontade (desperdiçam comidas) ou abusam das ligações quando sabem que podem falar à vontade pelo celular (ligam sem necessidade).

* Pessoas mesquinhas que focam sua atenção somente nas exceções.
São pessoas que só veem lado negativo de outras pessoas, são absolutamente capazes de ver algum ponto positivo em outras pessoas. Com isso, o que elas mais fazem é expressar críticas em cima de mais críticas, tornando a vida delas e de outros amarga.

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0800-Sabotagem

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1. Eu me diverti demais com essa última do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Ele instalou o disque sabotagem, ou seja, 0800-sabotagem depois que denunciou na noite do dia 7/9 um plano elaborado na Casa Branca para provocar o “colapso total” de seu governo em outubro com a sabotagem da distribuição de alimentos, energia elétrica e combustível, entre outros e acusou a oposição venezuelana de sabotagem contra o sistema elétrico após um apagão que deixou 70% do país às escuras por pelo menos quatro horas.

Olham como é engraçado frases ditos por ele abaixo:

– “Eu tenho os dados da data na qual aconteceu uma reunião na Casa Branca, o nome e sobrenome dos participantes. Eu sei quais são os planos que eles fizeram, fizeram o plano de colapso total do país”.

– “Eles pensam que em outubro a Venezuela entra em colapso, assim planejaram, que sabotariam a comida das pessoas, a eletricidade, o combustível e as refinarias”.

– “O império entra em colapso antes que esta Venezuela, que não vai entrar em colapso nem por sabotagem nem por nada”.

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2. Nós temos o nosso similar aqui no Brasil, não tão engraçado e com tom ameaçador.

Ministério do Trabalho está sendo alvo de apuração da PF de desvio de verba pública por meio de convênios com entidades sem fins lucrativos. PF apura ainda a prática de diversos crimes, como fraude à licitação, corrupção, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em onze estados e no Distrito Federal.

– “Se me mandar embora, tomo providências”, diz ministro do Trabalho

– “Não vou sair como bandido, picareta, a não ser que a presidenta me mande embora. Já cumpri minha missão no ministério, porque acabei com qualquer possibilidade de corrupção nele, ao acabar com os convênios.”

– “E agora vou apurar todo mundo.”

– “Vai pegar FH, Aécio, Jorge Bornhausen, todos os governadores e prefeitos, e descontentar muita gente.

– “Nós criamos uma força-tarefa; e, por determinação da presidenta, outros ministérios, órgãos do governo e Caixa vão fornecer especialistas em análises, e nós vamos começar a analisar todas as contas desde 90 e pegar toda essa gente. No final, quero ver quantos pedetistas estão envolvidos em denúncias.

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3. Isso também acontece na nossa vida do dia a dia: no trabalho, entre amigos e algumas vezes até entre familiares; principalmente de hierarquia diferentes (patrões x funcionários, pais x filhos, etc.)!

Vejo hoje muitas pessoas enxergando impressionante bem os erros dos outros, mas míope para seus próprios erros. Crítico com erros alheios mas totalmente condescendente com os próprios “desvios” ou “falhas”.

Não é errado mostrar os erros que outros cometem, o que é errado é julgar os outros se olhar para si mesmo.

Por que isso é tão ruim? Porque quando uma pessoa faz isso, ela se esconde atrás da tradição, do moral, de bons costumes ou até mesmo da religião – usando tudo isso como escudo e se acha acima do bem e do mal, ou seja, livres para julgar os outros!

E tenho a impressão que julgar os outros acima da lei é só um começo. Muitas vezes isso é apenas o início de outros problemas como: intolerância, abuso moral e físico, prepotência, entre outros!

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Negando-se a se enxergar como um humano igual às outras pessoas é início de presunção e soberba. O simples fato de procurar acumular mais educação ou dinheiro ou cargo ou título ou religião não nos torna uma pessoa boa, ou melhor que as outras.

Mas para que e por que ser melhor que outras pessoas?

Não seria mais interessante procurar entender outras pessoas e basear nas palavras como simplicidade e humildade para poder a servir e ajudar essas mesmas pessoas?

Redenção

“É o inesperado que faz da vida incrível.” – Manuella Zapff
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DE MANHÃ
Ontem de manhã acordei em cima da hora, levanto e vou correndo para fazer tudo que preciso fazer e tentar sair correndo ao trabalho.

O incrível é que entre escovar dentes, lavar o rosto, tomar café e outras coisas “consegui” dar uma olhadinha na internet (por incrível que possa parecer, consigo sempre, rs) e vi chamada de apresentação de um cara num reality show musical da Holanda, similar ao que temos aqui no Brasil.

É aquele programa onde o mais importante é a voz da pessoa. Os jurados ficam de costa para o concorrente, se aprovam o cantor pela sua voz eles viram para ver o participante, ou seja, aprovam o cantor.

Mitchell Brunings entrou e emocionou a plateia e os jurados em menos de 10 segundos! Assim que soltou sua voz a plateia delirou, podia ver a surpresa na cara dos jurados e todos, quase que simultaneamente viraram para ver o participante.

Ele cantou uma música do Bob Marley de uma maneira tocante através da sua voz e dos seus gestos. Eu não resisti e assisti várias vezes e é claro que me emocionei muito – primeiramente pela sua interpretação e depois pela a letra da música.

Apreciem, letra da música, o vídeo e a tradução.

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Redemption Song

Old pirates, yes, they rob I,
Sold I to the merchant ships,
Minutes after they took I
From the bottomless pit
But my hand was made strong
By the hand of the Almighty
We forward in this generation
Triumphantly

Won’t you help to sing,
Another songs of freedom?
‘Cause all I ever have:
Redemption songs,
Redemption songs!

Emancipate yourselves from mental slavery
None but ourselves can free our minds
Have no fear for atomic energy,
‘Cause none of them can stop the time
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look
Some say it’s just a part of it:
We’ve got to fulfill the Book

Won’t you help to sing,
Another songs of freedom?
‘Cause all I ever have:
Redemption songs,
Redemption songs,
Redemption songs!

Emancipate yourselves from mental slavery
None but ourselves can free our mind
Oh, have no fear for atomic energy,
‘Cause none of them-a can-a stop-a-the time
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look?
Yes, some say it’s just a part of it:
We’ve got to fulfill the Book

Won’t you help to sing,
Another songs of freedom?
‘Cause all I ever had:
Redemption songs,
All I ever had:
Redemption songs!
Another songs of freedom,
Songs of freedom!

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Canção de Redenção

Velhos piratas, sim, eles me roubaram,
Me venderam para navios mercantes
Minutos depois deles terem me tirado
De um buraco menos profundo
Mas minha mão foi fortalecida,
Pela a mão do todo poderoso
Nós avançamos nessa geração
Triunfantemente!

Você não irá ajudar-me a cantar,
Essas canções de liberdade?
Porque tudo o que eu sempre tive são:
Canções de redenção
Canções de redenção

Liberte-se da escravidão mental,
Ninguém além de nós pode libertar nossas mentes
Não tenha medo da energia atômica,
Porque eles não podem parar o tempo
Por quanto tempo vão matar nossos profetas?
Enquanto nós permaneceremos de lado olhando
Huh, alguns dizem que é apenas uma parte disto
Nós temos que cumprir inteiramente o Livro

Você não irá ajudar-me a cantar,
Essas canções de liberdade?
Porque tudo o que eu sempre tive são:
Canções de redenção
Canções de redenção
Canções de redenção

Liberte-se da escravidão mental,
Ninguém além de você pode libertar sua mente
Não tenha medo da energia atômica,
Porque eles não podem parar o tempo
Por quanto tempo vão matar nossos profetas?
Enquanto nós permaneceremos de lado olhando
Huh, alguns dizem que é apenas uma parte disto
Nós temos que completar o Livro

Você não irá ajudar-me a cantar,
Essas canções de liberdade?
Porque tudo o que eu sempre tive são:
Canções de redenção
Porque tudo o que eu sempre tive são:
Canções de redenção
Essas canções de liberdade
Canções de liberdade

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“O esperado nos mantém fortes, firmes e em pé. O inesperado nos torna frágeis e propõe recomeços.” – Machado de Assis
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NOITE
Chego em casa meio cansado depois de um dia de trabalho e aula, procuro o vídeo para assistir de novo relembrando o que senti de manhã.

O vídeo continua comovente mas já não senti aquela emoção e encantamento que senti de manhã.

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Cinco conclusões tiro sobre isso:

1. Eu me comovi demais de manhã ao assistir ao vídeo pela primeira vez.
Eu que achava difícil alguém conseguir comover as pessoas através de uma canção hoje em dia, ainda mais com uma antiga?!
Eu fiquei admirado comigo mesmo por ter me pego pensando dessa maneira! Desde quando fiquei tão cético!?

2. Houve um certo desencantamento ao assistir ao vídeo à noite.
Acho que de tanto que assisti ao vídeo, perdeu-se um pouco aquele fator surpreso e encanto que houve no primeiro contato.
Mas o que ele fez vai continuar a emocionar outras pessoas.

3. Então não valeu de nada o que senti de manhã? Foi em vão?
É claro que não! O que senti de manhã valeu e continua valendo muito!
A emoção que eu senti de manhã fez diferença em mim durante o dia todo, me fez pensar em muitas coisas, entre elas:
– por que viver com o ceticismo? preciso acreditar mais no inesperado e no surpreendente;
– eu não deveria me abrir às surpresas? Ou seja, não deveria buscar e estar preparado para as oportunidades que a vida oferece (que são poucas)?
– entendi um pouco mais sobre o sofrimento da escravidão e necessidade da liberdade;
– também entendi melhor sobre a escravidão mental – muito pior que escravidão física;
– a escravidão física geralmente é externa, mas a mental é interna;
– “ninguém além de nós pode libertar nossas mentes”…

4. Tentar prolongar um encantamento não significa que conseguirá reviver aquilo que uma vez foi bom.
Cada momento é cada momento. O que foi bom antes não significa que é bom no presente ou será bom no futuro.

5. Viver e aprender.
Aprender a viver!

Maldita Tecnologia

“A tecnologia só é tecnologia para quem nasceu antes dela ter sido inventada.” – Alan Kay
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Somos inundados pelas comodidades que a tecnologia promete para facilitar a vida da gente! As tecnologias que aparecem nas propagandas da televisão parecem muito mais simples do que elas realmente são: aperte um botão e suas roupas saem lavadas e perfumadas, aperte um botão e você terá um ar condicionado na temperatura ideal e bem agradável, aperte um botão e você terá uma comida quentinha e tostada pronta para comer, etc.

Só que na prática nada é tão simples assim. Os problemas começam quando você vê tantos botões diante de você e não sabe nem onde é o botão que liga ou desliga. Depois você precisa saber programar o aparelho ou equipamento do jeito que você necessita e a partir disso só aparecem mais problemas e confusões!

Tudo isso na teoria é muito boa e maravilhosa, só que na prática a coisa é bem mais complicada! Antes quando não havia tantos equipamentos multifunções era só apertar um botão e tudo se resolvia, mas hoje é quase preciso ler manuais (grossos e complicados com palavras técnicas) para fazer qualquer equipamento funcionar. Caso contrário, o resultado pode ser muito frustrante tipo: a lavadora manchou a roupa, deixou faltar amaciante ou demorou demais; ar condicionado deixou o ar muito frio ou muito seco, etc.

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Há aqueles aparelhos um pouco mais complicados ainda tipo celular ou computador. Eles têm tantos botões com tantas funções “imprescindíveis” que “iriam” transformar sua vida para enfrentar a falta de tempo de hoje, mas o que eles fazem no final é gerar frustração uma atrás da outra para os usuários.

A intenção dos aparelhos pode até ser a melhor possível, mas o grande problema está em fazer o aparelho funcionar do jeito que o usuário necessita.

Na maioria das vezes a fonte dos problemas não está nos aparelhos (claro que de vez em quando eles podem quebrar) mas sim com os usuários. Isso porque os usuários não conseguem se comunicar com os aparelhos para programá-los conforme as suas necessidades.

Tenho a impressão que os programadores tem parte da culpa nisso tudo! Em vez de simplificar as coisas eles podem ter complicado demais, tornando a vida de um simples mortal complicado demais.

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É muito frustrante e desalentador quando os aparelhos nos dão vergonha e dor de cabeça em vez de nos ajudar nas tarefas do dia a dia, economizando tempo e dinheiro!

Por isso entendo como as pessoas se sente ao não saber lidar com a tecnologia! É muito desagradável ficar dependente de ajuda dos outros que saibam mexer nos equipamentos ou refém dos próprios equipamentos por não conseguir usá-los!

E outra, não é justo essas pessoas gastarem o tempo já escasso que têm e ainda ter que pagar mais dinheiro para usufruir dos supostos “benefícios” dessas tecnologias!

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Vejo pessoas reclamando de tudo, principalmente da tecnologia!

É preciso reclamar e protestar (como reclamamos de produtos ou serviços que há no mercado) mas não há necessidade de concentrar toda nossa energia nisso!

No caso da tecnologia, penso que seria mais interessante aproveitar ao máximo o lado positivo que a tecnologia nos traz em comodidade e conforto em vez de gastar o tempo discutindo e reclamando das dificuldades que ela traz!

Será que não está esperando demais da tecnologia? Será que não está apostando todas suas fichas em vez de procurar outras saídas para seus problemas?

Talvez uma das alternativas seria viver com menos tecnologia! Nem todos precisam de computador, smartphone, tablete ou outros equipamentos para se viver bem. Imagina o mundo antes, sem todas essas tecnologias?

Sem esses aparelhos ou equipamentos talvez se leva mais tempo para fazer as mesmas coisas, mas com muito menos estresse. Dá para as pessoas viverem do mesmo jeito sem toda tecnologia disponível, talvez com necessidade de mais trabalho e mais esforço.

O que não é saudável é insistir e gastar tempo e dinheiro demais com uma tecnologia que muitas vezes não é tão necessária assim e ainda se estressar demasiadamente com ela, prejudicando-se mentalmente, emocionalmente e fisicamente.

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Qualquer um hoje em dia quer mais tempo livre para poder aproveitar mais a vida, mas as pessoas se esquecem em escolher melhor as atividades que gostariam de fazer, ou seja, aproveitar melhor a vida.

O que se ganha ao tentar participar de mais e mais das atividades? Não haverá nunca tempo suficiente para as pessoas caso queiram fazer de tudo ao mesmo tempo!

Hoje o que se fala muito é fazer mais em menos tempo, mas se esquecem de falar sobre fazer melhor, fazer bem feito ou terminar o que começou! Quantidade não significa qualidade e vice versa! Há de se dar mais atenção à qualidade do que quantidade.

E para conseguir algo bom e de qualidade é preciso fazer escolhas entre tantas opções, desistir de uns e concentrar em outros. Ou seja, deve-se concentrar naquilo que realmente é bom e largar a mão daquilo que não é bom.

Vejo também pessoas escolhendo a tecnologia ou outras coisas baseando na opinião de outros e acabam se frustrando porque as escolhas não são adequadas para elas. As escolhas podem funcionar muito bem para outras mas não para você e daí você pode ter pago a mais para subutilizar algo e/ou sem ter suas necessidades atendidas.

Por isso é muito importante fazer as escolhas de acordo com suas necessidades e não aquilo que outros pregam ou que está em moda!

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O prazer da vida não está em viver com pressa, tipo viver muitas experiências em pouco tempo. É muito mais importante apreciar o momento em que se vive; ou seja, viver cada momento com intensidade.

Não é preciso ter vivido 10 amores na vida para se dizer que valeu a pena ter vivido. Um amor apaixonante e intenso pode equivaler ou ultrapassar 10 amores momentâneos!

Mas cada um é cada um! Cada um faz sua escolha! Só não deixem de escolher e deixar isso para outras pessoas!

A tecnologia veio para facilitar a vivência dessas experiências mas ela em si não substitui as experiências. Se ela está atrapalhando em vez de ajudando, é melhor esquecer dela e viva uma vida sem tecnologia.

Nem pense em substituir as experiências da vida com equipamentos tecnológicos, clássico exemplo de tentar resolver problemas de relacionamento (amizade e namoro) através do facebook, skype, sites de relacionamento, etc.

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É bom colocar a tecnologia no seu devido lugar.

Ela só é útil se for como qualquer outra ferramenta que nos auxilie. Não gaste tempo ou dinheiro demais sobre ela.

Vamos usar a tecnologia e não ao contrário: ela nos usando!

Uma Pequena Reflexão

“Refletir é desordenar pensamentos.” – Jean Rostand

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Gostaria de deixar bem claro: o que tenho escrito aqui não é crítica às pessoas e nem algo parecido com um manual de autoajuda.

Os textos podem parecer um pouco filosóficos porque tento colocar aquilo reflito depois de pensar sobre o que acontece ao meu redor: fatos, acontecimentos, pessoas, etc.

Não escrevo algo para criticar outras pessoas porque sou o maior crítico de mim mesmo! Eu posso citar algumas pessoas como exemplo, mas não as julgo pelo aquilo que fizeram e sim reflito sobre o porque e a consequência das suas ações sobre outras pessoas e principalmente sobre mim.

Eu reflito comigo sobre qualquer incômodo que isso causa em mim. Coloco-me no papel de um espectador, tornando a reflexão o mais imparcial possível como também me coloco no lugar da própria pessoa para tentar entender por que ela agiu daquela maneira.

É um desafio pessoal poder refletir sobre isso e ainda colocar tudo o que pensei aqui no blog. Sinto que isso é uma boa maneira de fazer autoanálise – descobrindo meus pontos fracos para poder melhorar, reconhecendo meus próprios erros para poder corrigir, encarando as minhas covardias para poder enfrentá-las de maneira diferente e finalmente escancarando meus lados obscuros para poder lutar, errar e acertar!

Criticar uma pessoa não me torna automaticamente melhor que ela! E sempre há melhores maneiras para se fazer críticas construtivas, criticando apenas os fatos e tornando as críticas impessoais.

Entendo também que o mais importante não é o que foi dito e sim o que foi entendido e como foi entendido. Podemos ter controle sobre o que vamos falar, mas não sabemos no que vai resultar em outras pessoas – principalmente o que elas vão entender e muitas vezes como elas vão entender também.

E para isso é necessário um diálogo entre ambas as partes, raramente acontece nos dias de hoje devido a tempo. Por isso há tantos desentendimentos e discussão entre as pessoas – algo natural quando cada um entende e acha uma coisa, sem diálogo entre as partes.

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Eu também não considero o que escrevo como algo parecido com os manuais de autoajuda.

Eu já gostei desses livros que “ensinam” vários passos a serem seguidos para se conseguir sucesso, mas hoje considero não satisfatoriamente esse tipo de abordagem junto aos leitores.

O que mais me incomoda nesses livros é que eles induzem as pessoas a repetirem alguns passos quando algo não dá certo, ou seja: os passos são verdade absoluta! Se algo deu errado, não seria problema dos ensinamentos, mas sim a pessoa que não fez direito ou não seguiu direito os passos ensinados.

Até que acredito que os autores escreveram esses passos com muito boa intenção, mas não levaram muito em consideração a individualidade das pessoas e particularidade dos acontecimentos – cada um é cada um e cada fato é diferente do outro.

Só acho que não se deve tornar a vida das pessoas um inferno com esses passos, principalmente quando não se conseguem bons resultados seguindo os passos. Os passos ensinados sempre ajudam, mas não se pode afirmar que algo deu errado porque não seguiu corretamente os passos.

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Enfim, os pensamentos que coloco aqui são principalmente para mim porque ao colocá-los no papel (no blog ou na net) posso fazer uma dupla reflexão: reflexão sobre o que aconteceu e uma nova reflexão sobre a primeira reflexão que fiz sobre o fato.

Isso tem me ajudado a me enxergar melhor e de maneira mais profunda porque dessa forma sou obrigado a enxergar também aquilo que tento esconder de mim mesmo. Sempre há muitas coisas dentro de nós que fingimos não ver porque são feios e vergonhosos e demandariam muito tempo e saco para serem resolvidos.

Mas também não sou nenhum masoquista em querer analisar tudo que acontece ao meu redor! Já coloquei aqui alguns desabafos porque estava nervoso mesmo (e aí já falo na cara o porquê e da pessoa que causou toda irritação em mim, rs).

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Enfim, escrevo tudo isso pensando em mim. Mas ao colocá-lo na net penso no que isso pode fazer com outras pessoas!

Ficaria muito feliz caso os próprios textos já puderem ajudar outras pessoas. E quando digo ajudando, qualquer reação do leitor concordando ou discordando de algo que escrevi já seria uma ajuda e tanto.

Acho fascinante quando encontro pessoas que discordam de mim (não aqueles que fazem isso só de sacanagem). Elas me fascinam porque sou instigado a tentar descobrir por que discordam de mim? Como pensam e por que pensam dessa maneira? Qual melhor se adapta a realidade? E se consigo entender?

Sou daqueles que acredita que se aprende muito com as opiniões contrárias ou diferentes: elas nos incomodam, nos tiram da zona de conforto, nos forçam a pensar e ainda nos estimulam a tomar iniciativas (ou nos mudam ou mudamos os outros).

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Concordo plenamente com aquele frase do Roberto Crema: “ninguém muda ninguém; ninguém muda sozinho; nós mudamos nos encontros”.

Não encho saco de ninguém porque sei que posso até influenciar outros mas não há como mudar outros.

Não tenho como e o que mudar se não houver amigos ou inimigos que me estimulam positivamente ou negativamente.

Se é notório para todos que para crescer é preciso mudar constantemente? E se as possibilidades de mudanças acontecem nos encontros como foi dito no parágrafo anterior, o que podemos fazer então?

Acho que o resultado não seria muito bom se formos esperar que os encontros partissem dos outros.

Então a alternativa mais sensata a ser tomada seria ampliar os meus meios de encontros. Ou seja, procurar conhecer pessoas diferentes de nós; seja na cultura, idade, classe, profissão, etc.

Um Dia em SP 3

“Sem um novo dia, nem o cotidiano existiria.” – Jandira Mingarelli

As galerias da rua Augusta são famosas pela sua peculiaridade, diversidade e beleza. São várias ao longo da rua, são como uma vilinha cheia de lojas e restaurantes diferentes ao longo da rua. Vilas essas longas e funda,s uma diferente da outra com lojas, restaurantes e áreas arborizadas – um charme total.

Há também aquelas galerias legais que ficam no térreo dos prédios, tipo um corredor com lojas em ambos os lados. Estas galerias são bonitas e interessantes mas não tem o charme das galerias tipo vila.

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Há uma dessas galerias tipo vila, quando você entra parece que o tempo para e você é levado para outra época ou outro lugar. O lugar pede para ser apreciado aos poucos e bem devagar.

Você imagina encontrar lojas com produtos importados, diferentes ou até exclusivos – produtos que podem até ser caros, mas que iriam nos encantar e surpreender!

Antigamente isso é mais comum porque havia poucas lojas de importados, mas hoje parece que tudo que se vende é igual (made in China), rs.

Todos sabem que com a massificação o preço cai bastante, mas sinto que a individualidade não é incentivada. Maioria das vezes as pessoas preferem ter as mesmas coisas dos outros (roupas, tênis, carros, etc.)

É engraçado que hoje até soa estranho quando você é diferente ou faz algo diferente. Todos são considerados estranhos ou esquisitos se não entrarem no padrão mundial aceito.

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Esta rua vila, apesar de ser estreita, há no corredor mesinhas e cadeiras para que você possa se sentar como também há um minifonte onde um leão cospe água pela boca e cai numa pequena recipiente.

No fundo há um restaurante muito atraente que atrai o seu olhar e é tão charmoso que parece estar convidando você a conhecê-lo pessoalmente.

O restaurante estava aberto mas eram por volta das 4h da tarde e não havia ninguém dentro. Deu vontade de entrar para visitar, mas fiquei envergonhado.

Passei só pela entrada para ver o cardápio com os preços. Bom, os pratos não eram tão caros assim, no máximo uns 10 ou 20% acima da média.

Nesta mesma galeria ainda havia lojas de roupa, mini livraria e uma floricultura toda diferenciada e charmosa!

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Talvez o restaurante é como qualquer outro que temos na cidade, como as lojas também não são nada especiais se comparando com as loja de rua ou shopping, mas o simples fato de localizarem nesta rua vila, os tornam todos especiais.

A doceria que fica bem na entrada da vila me faz imaginar uma parecida da europa ou dos EUA onde há aquelas lojinhas bonitinhas com muitos doces coloridos e gostosos!

Não sei se foi ter tido uma infância humilde, geralmente sem dinheiro e consequência, sem coragem de entrar numa loja bonita que aparenta ser cara! Hoje mesmo tendo um dinheirinho a mais, ainda fico inseguro para entrar neste tipo de lojas, rs.

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Há outras galerias na Augusta que estão cheias de lojinhas, principalmente de roupas e sapatos femininos. Mas eu também vi lojinhas de informática, decoração, produtos exotéricos; armarinho, floricultura, cabeleireiro, entre outros.

Como já disse anteriormente, acho que para os donos dessas lojas a galeria pode parecer monótona, mas tenho certeza que eles mesmo sabem que o lugar é especial. Talvez o que não perceberam que falta uma divulgação ou uma promoção para chamar mais atenção, não só dos clientes da região mas de toda cidade de São Paulo ou até mesmo de turistas.

Eu, que conhecia razoavelmente bem a região fui surpreendido pela beleza e diversidade das lojas, imagino se as pessoas de outros lugares não seriam surpreendidas positivamente também?

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Enfim, escrevi e ainda vou escrever alguns textos sobre lugares da cidade de São Paulo que eu gosto muito e que passeei recentemente.

Faço isso para demonstrar que dá para se divertir sem gastar quase nada numa tarde em São Paulo e também mostrar minha visão particular dessa cidade que tanto gosto!

E é verdade! Eu voltei num outro dia somente para apreciar melhor a rua Augusta e só gastei uns R$ 5,00 porque no final da andada (e que andada) parei para tomar um refrigerante no Mac Donalds que fica na esquina da rua Augusta com alameda Santos.

Detalhe, vá para o segundo andar. Do segundo andar você consegue ver agitação de todo esse pedaço da região, tomando devagar seu refri debaixo de um ar condicionado gostoso!

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Obs.: Eu pessoalmente tirei todas as fotos que consta neste post, exceto a penúltima foto (de uma outra galeria).

Até a última foto foi eu quem tirei, a foto está dentro da galeria, um pouco antes da entrada do restaurante que fica no fundo da galeria vila.

Apontar Erro dos Outros Não Significa Que Você Esteja Certo

“É fácil criticar corretamente; e difícil executar mediocremente.” – Denis Diderot
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Sempre comentei e defendi aqui que a autocrítica é essencial e muito importante para se ter uma vida mais equilibrada.

E quando digo uma vida mais equilibrada quero dizer que as pessoas que fazem autocrítica com frequência (por desejo próprio para autoconhecimento e não forçadas por outras pessoas) conseguem viver mais sereno e de maneira mais relaxada.

Fazendo essa análise constantemente elas vão perceber que qualquer uma delas é apenas mais um neste mundo. Algum deles pode se destacar em alguma atividade individualmente, mas no geral ninguém é nem muito pior como nem muito melhor que outros.

Por isso, para mim, uma das maiores descobertas que uma autocrítica constante e sincera nos proporciona é a palavra humildade, pois com ela se percebe que qualquer um é apenas um grão de areia numa praia ou uma estrela no universo e ninguém vive sem ajuda dos outros.

Pode haver um ou outro grão de areia maior ou umas estrelas mais brilhantes de destaques, mas a beleza da praia ou do universo está justamente no seu conjunto – grande conformidade e alguns destaques.

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Bom, se autocrítica nos mostra e ensina que não somos muito melhores que outros (e em algumas vezes podemos ser muito piores), devemos ficar apontando os erros que vemos nos outros?

Mas se baseamos nessa premissa que “ninguém é melhor que ninguém”, o que fazemos quando enxergamos algum erro? Devemos mesmo assim mostrar?

E o último, se estamos cometendo algum erro sem perceber (por ignorância, burrice ou por orgulho), outros podem ou devem apontar para nós os nosso erros?

Eu, particularmente gostaria muito que que alguém pudesse me dizer onde errei para que eu possa corrigir e melhorar como pessoa. Ao mesmo tempo eu acho que outros deveriam procurar fazer a mesma coisa: necessitam que alguém mostre para eles os erros cometidos e ouvir conselhos alheios.

Mas também já vi muitas pessoas se aborrecendo com isso, negando-se a ouvir conselhos dos outros.

E o que eu tiro de tudo isso? É realmente preciso conviver com as diferenças de outras pessoas, deixando-as viver da maneira delas – poucas pessoas gostam de ouvir outros. E isso também não é tão errado assim!

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Shcool1
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A verdade é que é muito importante descobrir os erros para que eles possam ser corrigidos.

Mas acho que o maior problema de tudo sobre esse ato ou processo de demonstrar os erros dos outros é que não procuramos entender mais a fundo a sua segunda parte!

E é essa segunda parte que as pessoas sem querer acabam dando uma importância (exagerada) que deixa ambas as partes constrangidas.

E essa segunda parte envolve exatamente a segunda parte do título deste texto: “apontar erro dos outros não significa que você esteja certo”..

E há três pontos que precisam ser lembrados aqui:
– a maneira como apontar erro dos outros pode não estar certa;
– ao apontar um erro não quer dizer que você está fazendo a mesma coisa de maneira certa;
– e nem significa que você saiba como fazer a coisa de maneira certa;

Sem lidar com esses três pontos todos os apontamentos ficam pessoal e soam como críticas! Em vez das pessoas apenas reconhecerem os erros cometidos (principal) elas acabam se sensibilizando mais com a parte pessoal, ou seja, dando importância em demasiada às críticas (secundário).

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“Criticar os outros é algo muito perigoso; nem tanto pelos erros que você pode cometer ao criticar, mas pelo fato de você poder estar revelando algumas verdades a seu respeito.” – Harold Medina
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A humildade é a chave para lidar com tudo isso descrito acima! A humildade nos dá clareza (maturidade para entender e lidar os problemas tanto pessoais como dos outros) e uma força interior firme (insistência em fazer de tudo de modo adequado para resolver os problemas).

A humildade não nos permite apontar erros dos outros sem antes verificar a si mesmo. A humildade não nos permite tornar em pessoas que apontam erros dos outros apenas por prazer e não por amor.

Isso porque a humildade exige a famosa autocrítica (que venho explorando) para que possamos reconhecer as nossas próprias fraquezas. Reconhecendo as nossas próprias fraquezas nos permite entender melhor as dificuldades de outras pessoas e passamos a ser mais paciente e tolerante com outros.

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erros
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Entenda e tenha paciência com os erros dos outros! Pode-se também aprender com os erros dos outros!

Usemos os nossos próprios erros e erros dos outros para estimular uma renovação constante nos diversos aspectos da nossa própria vida!

E como nós não estamos sempre certos, são necessários: a quebra eterna de paradigmas, o voto de permanente renovação e autocrítica. Tudo isso nos afasta da zona de conforto, obrigando-nos a encarar o incerto de tempo em tempo.

E isso só reforça mais ainda a tese de que nunca estivemos muito certos, não estamos muito mais certos e nunca estaremos completamente certos! Se alguma vez estivemos certo é porque maquiamos muito bem os erros!